domingo, 17 de fevereiro de 2008

Uma esperança

Sentia no fundo um medo que era comum a toda alma. Ela achava que pensar no seu medo faria com que ele acontecesse antes. Então, tentava não pensar. Não conseguia.
Dentro do peito sentia um sentimento de choro sem graça e de sorriso forçado. Talvez um não-sentimento de tudo. O que fosse pior.
Era preciso, mais do que nunca, fechar os olhos e esquecer. Por isso tinha na palma das mãos a força da vida toda.

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