sexta-feira, 4 de julho de 2008

Saudade

Do cheiro do verãoDas noites da minha infância
Era um cheiro morno, doce. Às vezes, já moça feita
Ele me vem à lembrança. E como é bom senti-lo
Novamente em meio à confusão da vida crescida, volto a ser livre
Como era quando criança, onde minha maior
Alegria era sentar na calçada em frente minha casa
Ou da casa dos vizinhos e ficar estendida Por horas.
A liberdade não é nada mais do que isso,
Do que o cheiro das noites de verão de minha infância,
Com o céu lotado de estrela, as cigarras explodindo de cantar ao pôr do sol,
E as pessoas sendo tão humanas que se sentiam felizes.
E eu sei que naquele momento existia também amor na sua forma mais gostosa.

2 comentários:

Thyago Bezerra disse...

é como era bom não saber das coisas

Dani Santos disse...

A vida infinita da criança. A estrela, a àrvore, a flor. O gosto da infancia, a cor, o cheiro. O pequeno-grande mundo a nos encantar...