sexta-feira, 17 de outubro de 2008

DUelos

Às vezes a simplicidade não me basta.
Daí eu quero subir em montanhas, nadar no rio,
Correr sem parar, cansar o corpo, esgotar a cabeça.
A simplicidade me pega pela mão,
mas ela não me espera e nem eu.
A gente se faz de conta.
Ela visita meus sonhos, mas vem desmentida
Vem cheia de cores, símbolos.
E nunca é o que pensa ser.
Nesse duelo entre saber e morrer
Sempre resulta alguma coisa
Que não cabe em poesia, nem em sonhos e nem em árvores.
Não encontro as palavras porque de tão simples.
Não consigo tocá-las.

Um comentário:

Thyago Bezerra disse...

que lindo isso neguinha!!
ta tão surreal e de uma realidade tão verdadeira.

Poesia iluminada
que não cabe em letras