domingo, 7 de dezembro de 2008

O resto das tardes...

Tenho sentido um amor esquisito por coisas pequenas.
Brotou em meu peito uma saudade chata de infância
inacabada.Talvez o resto daquele gosto de tardes
inteiras de molho numa água suja e sagrada.
Habita em mim um Deus que me pede licença
pra falar de coisas que às vezes custo a compreender.
E agora, ao ouvir sua voz de menino, começa a nascer dentro
de mim um mar grande e azul.
Nele eu me entrego, me afundo e me renovo.
A cada dia, fico mais esquisita.
Tenho medo de não suportar o peso da vida
nessa beleza de flores.

3 comentários:

Thyago Bezerra disse...

Meu Deus!!!

nem sei o que falar
lindo demais

o manoel vai fica de boca aberta se ler essa
ta melhor que as dele

nossa!!

chorei de verdade

Eduardo Trindade disse...

Essa saudade é das mais bonitas, principalmente se não fica presa no passado; o fato de sentir medo é sinal de vida, e viver sempre é bom.
Ainda mais quando a vida vem permeada em belas palavras...
Abraços!

Herbert disse...

lindo. suas palavras são...