-As coisas se acabam, disse ela.
Ele fez que não ouviu, puxou o gatilho e mirou bem no meio da testa.
Fazia tempo que não se viam, que não se conversavam.
Ficou um corpo caído numa posição de baile de carnaval.
Assim, com as pernas dobradas e os braços abertos.
Ela tinha se esquecido de como são bonitas as coisas
quando chegam no fundo da alma.
Então eles continuaram seus caminhos, agora com os lábios risonhos.
Um comentário:
São belas as coisas lá no fundo da alma,
mas são tão pesadas
que parecem que vão afundar
Há lugares que não se pode mas voltar
A poesia é a fuga e a própria perdição.
Uma Maravilha uma armadilha
Sorrir é a melhor mentira!!!!
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