terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Do caos ao Cosmos

Esta noite sonhei estrelas.
Desejo impregnado à força,
Doença inconsciente, tardio e vencido.
Quanta tristeza se dá ao saber consciente de suas vontades doentias.
Como posso também culpá-lo
Se se sentir humano é tão vasto e contraditório.
Se é possível libertar a dor, se ausentar de paranóia?
Somente no tempo cotidiano se faz despachar
os fantasmas da memória.

Agora minha raiva se refaz.
E a estrela que sonhei tem um brilho cruel.
Porque se perdeu em olhares humanos
E todos os olhos nos roubam a alma.

Um comentário:

Elis teles disse...

E todos os olhos nos roubam a alma...

dá pra brincar de conversar tantas coisas a partir dessa frase...
um dia faremos isso juntas...

um beijo livia.