Há algum tempo não sei da vibração colorida da alma.
Sinto ódio da morte e não me caibo no instante de ser.
Vejo a transfiguração do meu medo num rosto pálido de mulher insana,
Fodida.
De que vale o viver se o sentido do fim não se concebe em mim.
Sou apenas um pó no espaço, próxima do instante infinito.
Eu tenho medo do infinito.
E isso tem me acompanhado dia e noite,
doce paranóia que me alimenta a neurose de existir.
3 comentários:
me identifiquei;)
Seria de bom tom registrar um comentário em uma primeira visita? Bom, não pude deixar de o fazer. Seus sentimentos transmitidos em palavras me trouxeram aquela afirmação: "parece que foi escrito pra mim." Apesar da vontade, não irei me demorar para não assustá-la de imediato. Enfim, parabéns pelo blog e pela fluência na escrita. Com certeza a presença irá se repetir mais vezes.
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