segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Flores para quê?

Há algum tempo não sei da vibração colorida da alma.
Sinto ódio da morte e não me caibo no instante de ser.
Vejo a transfiguração do meu medo num rosto pálido de mulher insana,
Fodida.
De que vale o viver se o sentido do fim não se concebe em mim.
Sou apenas um pó no espaço, próxima do instante infinito.
Eu tenho medo do infinito.
E isso tem me acompanhado dia e noite,
doce paranóia que me alimenta a neurose de existir.

3 comentários:

cínthia disse...

me identifiquei;)

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Seria de bom tom registrar um comentário em uma primeira visita? Bom, não pude deixar de o fazer. Seus sentimentos transmitidos em palavras me trouxeram aquela afirmação: "parece que foi escrito pra mim." Apesar da vontade, não irei me demorar para não assustá-la de imediato. Enfim, parabéns pelo blog e pela fluência na escrita. Com certeza a presença irá se repetir mais vezes.